estudo revela que as pessoas pretendem voar seis vezes em 2022
Uma nova pesquisa divulgada pelo Priority Pass, da Collinson, revelou que os passageiros frequentes pré-pandemia estão prontos para voltar a embarcar, afirmando que esperam viajar quase seis vezes nos próximos 12 meses. Comparado com as médias pré-Covid, de quase 10 voos por ano, isso representa uma recuperação de 61% em relação às viagens em 2019.
A pesquisa global analisou as opiniões de mais de 46.000 associados do programa Priority Pass™ da empresa e mostra que as viagens a lazer responderão por mais da metade das viagens (55%) feitas no próximo ano. Embora a recuperação das viagens a negócios vá ser mais lenta, há uma demanda dos passageiros frequentes por seu retorno, com a expectativa de que esse tipo de deslocamento vai representar 45% dos voos feitos globalmente no próximo ano.
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Viajantes prontos para um recomeço
Mais de um ano se passou desde o início da pandemia, e a vida e os planos de viagem das pessoas continuam sendo impactados. Nos últimos meses, contudo, o processo de vacinação em andamento pelo mundo trouxe uma nova esperança para quem anseia pelo retorno das viagens.
Quando questionados sobre a possibilidade de viajar de avião nos próximos 12 meses, 78% dos associados expressaram sentimentos de entusiasmo e 61% se sentiam confiantes, resultados que, certamente, serão reconfortantes para o setor de viagens.
As viagens domésticas (em 64%) devem ter uma recuperação maior do que as viagens internacionais (em 59%), em comparação com os níveis de 2019.
Em um estudo realizado em junho deste ano pelo Melhores Destinos – site brasileiro de promoções de passagens aéreas, 27,15% dos 5.956 participantes do levantamento afirmaram que já voltaram a viajar pelo Brasil e outros 76% disseram que pretendem viajar pelo país ainda esse ano.
Também de junho, pesquisa do site de reservas Booking.com apontou que o Brasil é o terceiro país com a população que mais sonha em viajar ainda neste ano, representando 76% do total de brasileiros entrevistados, empatando com os indianos e atrás dos israelenses (80%) e vietnamitas (82%). Outro dado de destaque é que 1 em cada 5 brasileiros já comprometeu uma parte da renda para viagens, mesmo com o setor de turismo parado.
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Mudanças nas expectativas das experiências de viagem
A preocupação com a saúde resultou em mudanças nas maneiras como as pessoas vivenciam as viagens aéreas:
• 22% têm mais chance de fazer voos curtos;
• 24% têm mais chance de usar instalações sem pessoas, tais como quiosques de passaportes biométricos;
• 48% têm mais chance de usar o acesso a salas VIP de aeroportos do que antes da pandemia;
• 20% têm mais chance de pedir alimentos e bebidas com antecedência e retirá-los antes da partida;
• 49% indicaram que o distanciamento social e transações sem contato no aeroporto são de importância relativamente alta ao viajar.
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Vacinação cria um ambiente de esperança
Os motivos por trás da crescente confiança nas viagens incluem a disponibilidade de vacinas contra a Covid-19, com 78% dos viajantes mundiais admitindo que se sentem mais confiantes em relação à segurança das viagens aéreas com mais pessoas sendo vacinadas, enquanto 40% dizem que viajarão um mês depois de receber a vacina. Embora a vacinação ainda não tenha sido concluída no mundo todo, sua disponibilidade continua gerando esperança, assim como as discussões sobre certificados digitais de saúde, com 74% dos entrevistados afirmando que gostariam de utilizar um.
Ao mesmo tempo, 76% dos associados afirmam que se sentiriam confiantes para viajar internacionalmente se a vacinação se tornasse uma medida obrigatória. Esse sentimento é corroborado por outros 64% dos viajantes que concordam que os testes de Covid-19 e o uso de certificados digitais de saúde os encorajariam a viajar para o exterior.
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Quarentenas vistas como ineficientes
A pesquisa também mostra que, embora medidas de quarentena sigam sendo aplicadas ao redor do mundo, somente 29% dos viajantes sentem que se trata de uma medida de segurança essencial, enquanto outros 72% a veem como um grande impedimento às viagens internacionais. Explorando mais a fundo os motivos por trás desse sentimento amplamente negativo em relação à quarentena, 70% culpam os custos adicionais envolvidos e a natureza imprevisível das regras de quarentena, enquanto 61% relutam em passar tanto tempo dentro de casa, um achado que provavelmente está ligado à crescente ênfase no bem-estar mental ao viajar.
Sobre os dados
Realizou-se uma pesquisa on-line com 46.830 associados do Priority Pass de 15 a 17 de março de 2021. Destes, 52% eram viajantes a lazer e 24% eram viajantes a negócios – embora alguns entrevistados tenham respondido tanto da perspectiva do viajante a lazer quanto do viajante a negócios. A pesquisa foi realizada em mercados na África, APAC, Europa, Oriente Médio, América do Norte, América Central, América do Sul e Caribe.